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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Economia da França contrai e Alemanha desacelera crescimento

Economia da França contrai e Alemanha desacelera crescimento



Zona do Euro e União Europeia também apresentam números abaixo do esperado, mas saem oficialmente da recessão

De acordo com dados estatísticos oficiais, Alemanha e França, as duas maiores economias da Europa, apresentaram números pouco animadores nesta quinta-feira (14/11).
A Alemanha desacelerou o crescimento de seu PIB (Produto Interno Bruto), chegando a 0,3% no terceiro trimestre de 2013, segundo o Destatis (Escritório Federal de Estatísticas). O baixo desempenho, mesmo que dentro do esperado por analistas, se deve exclusivamente à queda nas exportações, compensado pela expansão da demanda interna, afirmou a agência governamental.

Agência Efe (05/11)
Economia europeia teve crescimento menor, mas saiu oficialmente da recessão

"Impulsos positivos vieram exclusivamente de dentro da Alemanha", disse a agência, acrescentando que os gastos das famílias e do Estado ficaram um pouco mais altos do que no trimestre anterior. O investimento em equipamentos e em construção também foi mais alto do que no segundo trimestre.
No trimestre anterior, o crescimento havia sido de 0,7%, o que gera um crescimento acumulado anual até agora de 1,1%.

Já a França teve uma contração de 0,1% do PIB para o mesmo período, em um anúncio que pegou os mercados de surpresa. Os dados são do INSEE (Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos).

O resultado é um novo golpe para o governo do socialista François Hollande, que não tem conseguido fazer cumprir sua promessa de reanimar os números econômicos do país.

Os três meses anteriores registraram crescimento de 0,5% da economia. Os analistas consultados pela Reuters esperavam agora um desempenho um pouco melhor do que o apresentado, de 0,1% positivo.

De acordo com o INSEE, a demanda doméstica ficou estável no terceiro trimestre, enquanto o investimento caiu 0,6% e os gastos das famílias subiram 0,2%.

A recomposição de estoques pelas empresas teve um efeito positivo, acrescentando 0,5% à produção, enquanto o aumento das importações e a queda das exportações significam que o comércio internacional representou um peso de 0,7% sobre a economia.
Nos países da zona euro, o PIB cresceu 0,1% no terceiro trimestre do ano e 0,2% em toda a União Europeia. Os dois resultados foram inferiores aos 0,3% registrado em ambas as zonas entre abril e junho , segundo o escritório europeu de estatísticas, o Eurostat. No entanto, o baixo desempenho vem seguido ao fato de que os dois blocos saíram oficialmente da recessão - um país entra oficialmente em recessão após dois trimestres seguidos na queda do PIB.

Em comparação com o terceiro trimestre de 2012, a economia caiu 0,4% na área da moeda única, mas subiu 0,1% no conjunto dos 28 países, segundo o Eurostat.

O crescimento na zona do euro foi impulsionado pelo avanço de Finlândia, Estônia (ambas 0,4%), Alemanha e Bélgica (ambas 0,3%).

Ásia

Por sua vez, a economia japonesa cresceu 0,5% no terceiro trimestre de 2013, acima das previsões mais otimistas, e 1,9% em ritmo anual, anunciou o governo nipônico. No trimestre passado, este índice estava em 0,9%. Trata-se da quarta alta consecutiva do país nipônico, que se recuperou da crise desde o último trimestre de 2012.

(*) com agências de notícias internacionais

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