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segunda-feira, 29 de julho de 2013

São Paulo é a cidade sul-americana mais cara para estrangeiros

São Paulo é a cidade sul-americana 

mais cara para estrangeiros


Capital paulista ocupa o 19º lugar no ranking mundial elaborado pela consultoria em recursos humanos Mercer
29/07/2013
Ranking elaborado pela empresa de consultoria em recursos humanos Mercer aponta São Paulo como a cidade sul-americana mais cara para estrangeiros. A capital paulista ocupa o 19º lugar no ranking mundial, o que representa uma queda em relação à lista de 2012, quando ocupava o 12º lugar.
A pesquisa leva em consideração os gastos dos executivos que estão mudando de país. No ranking, São Paulo aparece na frente de cidades como Vancouver, no Canadá, que ocupa 64º lugar, e Nova York, a cidade mais cara dos EUA para estrangeiros.
De acordo com Fabiano Cardoso, consultor de Capital Humano da Mercer, a queda da capital paulista no ranking de 2013 não foi resultado de uma diminuição do custo de vida, e sim da flutuação do câmbio. Ele explica que com a valorização do dólar este ano, os preços de produtos e serviços em São Paulo tornaram-se mais vantajosos para os estrangeiros. Segundo ele, a queda em todos os itens analisados foi em média de 15%, porcentagem que corresponde à desvalorização do real frente ao dólar.
“A queda não foi porque o custo de vida de São Paulo caiu (…)Ela [São Paulo] com certeza está entre as 20 cidades mais caras do mundo por mérito próprio, sem considerar o câmbio. Apesar da variação cambial, ela tende a estar sempre nesse lugar”, disse Cardoso em entrevista à BBC Brasil.
Luanda 
De acordo com o levantamento da Mercer, Luanda, capital de Angola, é a cidade mais cara do mundo para estrangeiros. Segundo Barb Marder, líder da área de mobilidade global da Mercer, preços de produtos importados e dificuldade para encontrar acomodações que atendam os padrões dos executivos estrangeiros são os principais fatores para Luanda liderar o ranking.
“Apesar de ser um dos maiores produtores de petróleo da África, Angola é um país relativamente pobre, embora caro para expatriados, uma vez que produtos importados podem ser bem custosos. Além disso, encontrar acomodações seguras que atendam aos padrões de estrangeiros por ser difícil e muito caro”, comentou Marder à BBC Brasil.

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