ESPECIAL SOBRE ENERGIA EÓLICA NO BRASIL
4 gargalos eólicos que o Brasil precisa soprar para longe
Existem mais de 20 projetos de usinas prontas no Nordeste, mas desconectadas do sistema
São Paulo – Ela se expandiu a velocidade de foguete nos últimos anos e hoje é a fonte que mais cresce no Brasil. Ainda assim, a energia eólica está longe, muito longe de ter um espaço robusto na matriz energética nacional.
Mesmo com a perpectiva de contabilizar, até o final do ano, um total de seis gigawatts (GW) em parques eólicos, o que deve alçar o país à décima posição do ranking mundial de capacidade instalada, o Brasil tem apenas 1% de seu consumo energético suprido pela força dos ventos.
Essa demanda - quase insignificante se comparada, por exemplo, com a da Dinamarca, que supre 28% de sua energia com fontes eólicas - foi apontada como um dos principais gargalos para a expansão do setor por empresários e representantes de entidades durante o evento Brasil Wind Energy Conference (BWEC), nesta segunda-feira, em São Paulo.
1 - Planejamento mais transparente e sem “suspense”
O bom desempenho da energia eólica nos últimos leilões de energia é um indicativo da competitividade dessa fonte. No entanto, a falta de políticas públicas claras de longo prazo para energia eólica causa insegurança e afasta investimentos mais robustos no setor, criticaram os empresários.
Para representantes da indústria, cabe ao governo, em seu planejamento energético, a garantia de mais espaço para a geração eólica. “Nos dê mercado que mostraremos do que somos capazes”, afirmou Elbia Melo, presidente executiva da Abeeólica.
Mas, mesmo tendo planejamento e demanda, a indústria vive um suspense, “de entender como o planejador vê o sistema funcionando nos próximos anos”, ressaltou Pedro Villas Boas Pileggi, CFO da Renova Energia.
São Paulo – Ela se expandiu a velocidade de foguete nos últimos anos e hoje é a fonte que mais cresce no Brasil. Ainda assim, a energia eólica está longe, muito longe de ter um espaço robusto na matriz energética nacional.
Mesmo com a perpectiva de contabilizar, até o final do ano, um total de seis gigawatts (GW) em parques eólicos, o que deve alçar o país à décima posição do ranking mundial de capacidade instalada, o Brasil tem apenas 1% de seu consumo energético suprido pela força dos ventos.
Essa demanda - quase insignificante se comparada, por exemplo, com a da Dinamarca, que supre 28% de sua energia com fontes eólicas - foi apontada como um dos principais gargalos para a expansão do setor por empresários e representantes de entidades durante o evento Brasil Wind Energy Conference (BWEC), nesta segunda-feira, em São Paulo.
1 - Planejamento mais transparente e sem “suspense”
O bom desempenho da energia eólica nos últimos leilões de energia é um indicativo da competitividade dessa fonte. No entanto, a falta de políticas públicas claras de longo prazo para energia eólica causa insegurança e afasta investimentos mais robustos no setor, criticaram os empresários.
Para representantes da indústria, cabe ao governo, em seu planejamento energético, a garantia de mais espaço para a geração eólica. “Nos dê mercado que mostraremos do que somos capazes”, afirmou Elbia Melo, presidente executiva da Abeeólica.
Mas, mesmo tendo planejamento e demanda, a indústria vive um suspense, “de entender como o planejador vê o sistema funcionando nos próximos anos”, ressaltou Pedro Villas Boas Pileggi, CFO da Renova Energia.
Fonte: Portal Exame
Só 1% da energia consumida no país vem de fonte eólica
"Com todas essas mudanças que ocorreram, o setor precisa de um sinal de demanda. Dêem-nos um mercado que mostramos o que somos capazes de fazer". A declaração, em tom de apelo, vem da presidente executiva da Abeeólica, Elbia Melo, ao se referir ao contexto atual da energia eólica no Brasil, entendido por ela como um período de mudanças. Empresários e representantes de entidades defenderam o potencial e a capacidade da energia eólica em atender à demanda brasileira, durante o evento Brasil Wind Energy Conference (BWEC), realizado na última segunda-feira (27/5), em São Paulo. Patrocinado pelo governo da Bahia, Estado que tem US$ 10 bilhões em investimentos no setor, de acordo com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Silva Santos Correia, o BWEC também serviu de cenário para críticas à mudança de postura do governo federal.
Recentemente, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) excluiu o setor eólico do leilão para contratação de energia para 2018 (A-5), restringiu a participação nos leilões para 2016 (A-3) e de reserva a apenas projetos com garantia de interligação à malha de transmissão.
Recentemente, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) excluiu o setor eólico do leilão para contratação de energia para 2018 (A-5), restringiu a participação nos leilões para 2016 (A-3) e de reserva a apenas projetos com garantia de interligação à malha de transmissão.
"Desenvolvemos exatamente o modelo competitivo que a presidente Dilma pediu. Podemos mostrar que a eólica está no caminho certo", defendeu o secretário ao Estadão, acrescentando que o setor seria afetado por "atitudes burocráticas".
Para a presidente executiva da Abeeólica, 2013 será um ano crucial para o setor. "Estamos em uma fase de transição, que será decisiva. Diante dessa queda de demanda, fabricantes terão que decidir se ficarão no Brasil ou não", avaliou. Elbia também cita as mudanças nas regras da linha Finame, do BNDES, que estão mais rígidas, e a elevação do patamar de 50% das reservas provadas (conhecido como P50) para 90% (P90) .
Brasil no TOP 10
Segundo a Abeeólica, até o final de 2013, o país chegará a 6 GW, entrando para o rol das dez nações com maior capacidade eólica instalada, ranking liderado de longe pela China e pelos Estados Unidos. Atualmente, o Brasil ocupa a décima quinta posição na lista. Só em 2012, o país quase duplicou sua capacidade instalada, chegando a 2,5 mil megawatts (MW), uma expansão surpreendente se comparada aos mirrados 27 MW registrados em 2005.
Contudo, hoje só 1% da energia consumida no país vem dessa fonte, enquanto essa taxa chega a 28% na Dinamarca.
Para a presidente executiva da Abeeólica, 2013 será um ano crucial para o setor. "Estamos em uma fase de transição, que será decisiva. Diante dessa queda de demanda, fabricantes terão que decidir se ficarão no Brasil ou não", avaliou. Elbia também cita as mudanças nas regras da linha Finame, do BNDES, que estão mais rígidas, e a elevação do patamar de 50% das reservas provadas (conhecido como P50) para 90% (P90) .
Brasil no TOP 10
Segundo a Abeeólica, até o final de 2013, o país chegará a 6 GW, entrando para o rol das dez nações com maior capacidade eólica instalada, ranking liderado de longe pela China e pelos Estados Unidos. Atualmente, o Brasil ocupa a décima quinta posição na lista. Só em 2012, o país quase duplicou sua capacidade instalada, chegando a 2,5 mil megawatts (MW), uma expansão surpreendente se comparada aos mirrados 27 MW registrados em 2005.
Contudo, hoje só 1% da energia consumida no país vem dessa fonte, enquanto essa taxa chega a 28% na Dinamarca.
Fonte: TN Sustentável
Brasil será décimo país em capacidade eólica instalada
Os ventos sopraram forte para o setor da energia eólica nos últimos anos. Só em 2012, o país quase duplicou sua capacidade instalada, chegando a 2,5 mil megawatts (MW), uma expansão surpreendente se comparada aos mirrados 27 MW registrados em 2005. Para 2013, o setor promete saltos ainda maiores.
Segundo a Abeeólica, até o final do ano, o país chegará a 6 GW, entrando para o Top10 dos países com maior capacidade eólica instalada, ranking liderado de longe pela China e pelos Estados Unidos. Atualmente, o Brasil ocupa a décima quinta posição na lista.
“Em 2017, chegaremos ainda a 8GW”, acrescenta Elbia Melo, presidente executiva da entidade. Durante evento do setor em SP, ela afirmou que o sinal mais importante vindo do governo que o setor precisa agora é demanda. “Nós somos competitivos, só precisamos de mercado”, disse.
Hoje, só 1% da energia consumida no país vem dessa fonte. A título de comparação, essa taxa chega a 28% na Dinamarca. A demanda viria do planejamento de longo prazo, segundo Elbia. O setor defende a contratação de 2 mil MW por ano de projetos de geração eólica.
(Fonte: Exame.com)
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