Janeiro mais quente de São Paulo traz secura de inverno
Segundo o Climatempo, que compilou os dados, os níveis de umidade relativa do ar observados na tarde de ontem poucas vezes ocorrem no verão. Eles são mais comuns no inverno.
A queda da umidade do ar é atribuída ao que os especialistas em clima chamam de subsidência, um movimento do ar de cima para baixo, que faz com que ele fique mais seco. O deslocamento é provocado por um grande sistema de alta pressão atmosférica sobre a Região Sudeste.
Calor histórico – Dados do Inmet mostram que janeiro caminha para se tornar o mais quente da capital paulista desde 1943. A média de temperatura do mês até hoje é de 31,7 graus.
A maior média de temperatura máxima registrada no local, desde 1943, considerando os 31 dias de janeiro foi a ano de 1956: 30,9°C.
De olho na água – A falta de chuva e o calor levaram o principal reservatório da cidade a registrar o pior nível de água nos últimos 10 anos.
Na última terça-feira (28), segundo a Sabesp, o Sistema Cantareira responsável pelo abastecimento de São Paulo, registrou 22,9% de armazenamento.
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