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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Posicionamento Monsanto - Agente Laranja

Suprema Corte sul-coreana volta atrás e devolve julgamento do Agente Laranja a tribunal de instância inferior Decisão contraria princípios legais e precedentes estabelecidos nos Estados Unidos envolvendo reclamações de ex-combatentes vietnamitas
 15/07/2013
A Suprema Corte da Coreia do Sul eliminou condenações financeiras anteriores e instruiu um tribunal de primeira instância do país a reconsiderar a decisão que julgou que a Dow Chemical e a antiga Monsanto Company, na qualidade de fornecedoras de produtos químicos para o governo dos EUA na década de 1960, seriam responsáveis por reclamações apresentadas por coreanos veteranos da Guerra do Vietnã. A decisão da primeira instância contrariou princípios legais e precedentes estabelecidos nos Estados Unidos envolvendo reclamações de ex-combatentes vietnamitas.

“Nossos funcionários têm grande respeito pelos soldados coreanos, americanos e outros aliados enviados para qualquer guerra, incluindo aqueles que serviram na Guerra do Vietnã”, disse David F. Snively, Vice-Presidente Executivo e Diretor Jurídico da Monsanto. “É função dos governos dos EUA e da Coréia do Sul resolverem quaisquer questões decorrentes de atividades de guerra e ambas as nações implementaram medidas para prestar apoio aos seus veteranos”.

O Agente Laranja foi um herbicida de aplicação militar, utilizado de 1961 a 1971 para desfolhar a vegetação nas selvas vietnamitas e salvou vidas de soldados aliados. Nove empresas químicas fabricaram o Agente Laranja para o governo americano, que especificou a composição química, quando, onde e como o material deveria ser utilizado no Vietnã. O Agente Laranja recebeu esse nome em virtude da faixa laranja que contornava os recipientes em que ficava armazenado.

Em 2009, o Supremo Tribunal norte-americano validou decisões de tribunais inferiores de que as empresas não eram responsáveis pelas implicações do uso militar do Agente Laranja porque os materiais de guerra foram fornecidos por determinação do governo dos Estados Unidos.

Em 1999, veteranos coreanos processaram a Dow e a Monsanto na comarca central de Seul, em primeira instância. Esse juízo decidiu em favor das empresas, em 2002. Um tribunal de segunda instância, o Tribunal Superior de Seul, reverteu essa decisão em 2006, favorecendo os cerca de 6.795 coreanos veteranos da Guerra.

A decisão coreana não tem impacto sobre reclamações anteriores nos EUA que foram resolvidas há muito tempo ou sobre decisões dos tribunais americanos que extinguiram todas as reivindicações devido aos fabricantes serem contratados do governo americano, cumprindo instruções governamentais.

Em 2002, a atual Monsanto Company foi constituída como uma empresa independente, com foco exclusivo em sementes e produtos agrícolas. A fabricação do Agente Laranja por uma antiga empresa com o mesmo nome ocorreu há mais de 40 anos.

Informações adicionais sobre o Agente Laranja e a antiga Monsanto podem ser encontradas clicando aqui.

Sobre a Monsanto™

Presente há 50 anos no Brasil, a Monsanto é uma empresa dedicada à agricultura e referência em inovação tecnológica. Pioneira no desenvolvimento de herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas, a Monsanto busca soluções sustentáveis que proporcionem aos agricultores produzir mais, conservar mais e melhorar vidas. Para isso, investe anualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e novos produtos, além de compartilhar seu conhecimento com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas. Desde que chegou ao país, em 1963, a Monsanto cresceu em estrutura e no desenvolvimento de soluções para o campo, o que faz da unidade brasileira a segunda maior e mais importante da companhia em todo o mundo. Cerca de 2.500 funcionários trabalham nas fábricas, unidades e escritórios distribuídos pelo Brasil.

A Monsanto faturou R$ 3,4 bilhões no Brasil em 2012 produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (tecnologia Roundup Ready®), sementes convencionais e geneticamente modificadas de milho (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), sementes de sorgo, algodão (Deltapine) e, ainda, sementes de hortaliças (Seminis). Em novembro de 2008, passou a atuar no mercado de cana-de-açúcar com a marca Canavialis.


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