Poluição do ar representa um custo de mais de €2.000 milhões por ano para as cidades
O custo anual da poluição atmosférica para as cidades equivale a $3.600 milhões (€2.639), mas se não forem implementadas medidas contundentes este valor vai continuar a aumentar, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
A OCDE apresentou um estudo que avaliou o impacto da poluição urbana, especialmente do transporte rodoviária, em termos de custo e de mortalidade prematura, resultante das doenças que vitimam mais de 3,7 milhões de pessoas todos os anos, avançou a CNN.
A OCDE estimou que o custo anual é de $3.600 milhões (€2.639 milhões) para os países mais industrializados e avaliou em em $1.400 milhões (€1.026 milhões) o impacto da poluição atmosférica em 34 países-membros.
Se juntarmos a estes dados, os $1.400 milhões (€1.026 milhões) de custos com poluição atmosférica da China e os cerca $500 milhões (€367 milhões) da Índia – os países que estão de fora da OCDE – percebe-se a dimensão do problema.
De acordo com um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição do ar causou, em 2012, a morte de 3,7 milhões de pessoas em todo o mundo.
O relatório da OMS refere que a taxa de mortalidade aumentou 4 por cento a nível mundial entre 2005 e 2010, enquanto que na China o aumento foi de 5 por cento e na Índia de 12 cento.
Apesar de a percentagem ter aumentado drasticamente em alguns países, como Austrália, Coreia do Sul, Portugal, entre outros, noutros países, como na Noruega, nos Estados Unidos, na França, nos Países Baixos e no Reino Unido, houve uma melhoria.
Enquanto nos países da OCDE, o transporte rodoviário (camiões, autocarros e carros) é responsável por quase metade do custo da poluição, nas economias ocidentais o transporte rodoviário é o grande responsável pelos elevados níveis de poluição atmosférica, como acontece na China e na Índia.
“Em comparação com os países mais desenvolvidos, a China e a Índia têm menos carros em relação ao número de habitantes, mas nos centros urbanos a poluição industrial é muito maior do que nas cidades ocidentais”, explicou Elisa Lanzi, economista da OCDE.
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